A revolução digital impactou diretamente em todas as etapas da construção civil, das obras à venda de imóveis. São as construtechs que reinventaram um dos setores que mais sofreram com a crise econômica e com a pandemia.
“Ao olhar o volume de investimentos que esse mercado tem captado, hoje a gente só perde para os mercados de fintechs, enxergamos um potencial porque é uma necessidade básica a moradia”, afirma Lucas Freitas, que é head de construção Senior Sistemas, com sede em Blumenau, no Vale do Itajaí.
Empresas do setor estão cada vez mais modernas ao adotar processos com inteligência artificial, automação e criação de base de dados digital. “As empresas têm investido em mobilidade para que o cliente tenha acesso às parcelas, a todo avanço físico do seu imóvel, principalmente olhando que o processo de aquisição de um imóvel é o sonho de todas as pessoas”, explica Freitas.
O diretor administrativo Alexandre Pruner explica que a CN Contrutora passou pela transformação digital e integrou o sistema de gestão empresarial. Com isso foi possível promover a integração de todos os dados e processos em uma única plataforma, facilitando por exemplo o controle na área de vendas de imóveis.
“Devido ao crescimento da organização e a busca constante por inovação, a demanda por um sistema ERP, sistema de gestão confiável, para nós foi emergencial. Implementamos o Sistema Mega e com ele conseguimos a confiabilidade de dados, ganhamos em produtividade e otimização de recursos”, disse.
Na Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), a Vertical Construtech liga a cadeia tradicional da construção civil e imobiliária com as empresas que investem em tecnologia para este mercado. No Brasil, são mais de 560 startups que transformam todos os dias a construção civil com soluções inovadoras.
“É um setor que tem expressividade, tanto na questão econômica, quanto na social e ambiental. Esse momento de pandemia veio para acelerar a digitalização. O retorno sobre o crescimento e o desenvolvimento é exponencial”, afirma o diretora da vertical Construtech da Acate, Paula Lunardelli.
Para o consultor de construção civil Flávio Thives, a solução propõe uma conexão com as necessidades do mercado. “A inteligência em si sobre o que o cliente previsa está transitando entre o desenvolvimento do software e pessoas que fazem o meio de campo”.
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