Por Ciro Garcia
Quando se fala em investimento imobiliário, é comum ouvir que “quanto maior o imóvel, maior o retorno”. Mas essa lógica vem sendo colocada em xeque por um movimento silencioso — e estratégico.
Hoje, em grandes centros como São Paulo e em regiões turísticas de alto potencial, como o litoral catarinense, há investidores deixando de lado coberturas e apartamentos de luxo para apostar em studios de 30 a 45 metros quadrados com foco total em renda recorrente, liquidez e flexibilidade operacional.
O mercado mudou. E quem acompanha de perto sabe que, muitas vezes, é o imóvel menor que entrega o maior resultado.
O investidor moderno já não busca só status. Ele busca desempenho, previsibilidade e mobilidade de portfólio.
Um studio bem posicionado pode:
É a lógica da eficiência sobre a grandiosidade.
Enquanto imóveis maiores exigem tempo e um perfil muito específico de comprador, os compactos atendem uma demanda urbana real e crescente: profissionais, turistas, estudantes, nômades digitais e casais que priorizam localização, funcionalidade e mobilidade.
Abaixo, um comparativo direto entre dois perfis de imóvel em regiões turísticas e com forte apelo para locações curtas:
Aspecto |
Studio de 40 m² |
Cobertura de 400 m² |
Custo médio |
R$ 550 mil |
R$ 5,5 milhões |
Aluguel médio (curta temporada) |
R$ 5.242 a R$ 8.200/mês* |
R$ 15.000 a R$ 20.000/mês |
Taxa de ocupação |
Alta (70%) |
Média (40%–60%) |
Custos de manutenção |
Baixos |
Altos (condomínio, IPTU, limpeza, staff) |
Perfil de hóspede |
Turistas, casais, executivos |
Famílias, grupos premium |
Liquidez na revenda |
Alta |
Baixa a média |
*Estimativa baseada no Horizon Residence, que apresenta projeções de rendimento mensal entre R$ 5.242 e R$ 8.200 com gestão otimizada.
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A gestão do imóvel é o ponto de virada entre um bom investimento e um imóvel subutilizado.
No caso dos compactos, a operação costuma ser mais simples:
Com um bom planejamento, um studio pode ser transformado em uma “máquina de renda” — com ocupação constante, manutenção sob controle e possibilidade de aumentar o ticket médio com diferenciais de decoração, serviços e localização estratégica.
Já no caso de imóveis maiores, a gestão tende a ser mais pesada, mais cara e mais limitada em opções de operação. É o clássico “alto custo de oportunidade”.
Esse tipo de imóvel se destaca principalmente em:
Quando o studio está inserido em um projeto que entende essa lógica — com plantas inteligentes, arquitetura marcante e serviços práticos —, o desempenho tende a surpreender.
Não se trata de comparar luxo com simplicidade. Mas de entender que, no jogo dos investimentos, performance muitas vezes supera ostentação.
Coberturas e apartamentos de alto padrão continuam tendo seu espaço — mas o investidor atento já percebeu que os studios e lofts compactos são uma peça estratégica no portfólio.
Eles cabem no bolso, no fluxo de caixa e no novo estilo de vida de quem aluga.
E, cada vez mais, entregam o que o investidor quer: retorno real, sem complicação.
Corretor de Imóveis, Empresário, Gestor Comercial e Especialista em Vendas Imobiliárias
Formado em Ciências Contábeis pela UCPEL, com pós-graduação em Administração pela FAEL e MBA em Gestão, Empreendedorismo e Marketing pela PUC-RS.
Atualmente, sou Head Comercial da Báscara Construtora, fundador da Rei dos Imóveis, gestor comercial da Leão Empreendimentos, idealizador do Diário Imobiliário e consultor associado à consultoria TOP Brokers, especializada em vendas e marketing para construtoras. Também atuo como coordenador do Núcleo de Mercado Imobiliário do Club M Brasil, sou colunista do portal Conteúdo Imob e coautor do livro Gestão Comercial – Líderes do Mercado Imobiliário
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