Neste mês de outubro, o Brasil igualou o mesmo número de famílias do mês de março de 2020, com um detalhe importante: não é o mesmo grupo de pessoas. São novas famílias que atravessaram o período mais agudo da pandemia e se adaptaram as ferramentas digitais, mantendo ou ganhando mais renda. Somos da espécie Homo sapiens, basta nos dá uma limitação que resolvemos tudo com muita inteligência, foi o que acabou de acontecer e está acontecendo com o Brasil e o mundo, se temos que cumprir isolamento social, por que precisamos parar de faturar? Podemos fazer as duas coisas, sem problemas, usando as ferramentas digitais e sem por em risco a nós mesmo e outras pessoas.
A intenção de compras para os próximos 12 meses de outubro com reflexos práticos em novembro está tecnicamente empatada com o primeiro trimestre de 2020, quando não havia pandemia. Isso demonstra o vigor do mercado imobiliário brasileiro.
Os novos compradores estão acelerados, o montante de compradores dos próximos 12 meses agora é literalmente o maior patamar desde 2011, indicando mais velocidade de vendas para as negociações. E um detalhe importante: o mercado imobiliário urge por novos lançamentos para tamanha demanda de 7,0 milhões de compradores imediatos.
É de notável interesse uma observação que preciso destacar para vocês: apesar de a intenção de compras para 12 meses de 2011 ser de 57%, ela é menor em quantidade de compradores do que a demanda atual.
Mas como isso!?
Explico: Em 2011, a população de 2011 era de 197,5 milhões de habitantes, e atualmente, segundo estimativas do IBGE, nossa população está em 212 milhões, ou seja, 56% da população atual, é numericamente maior do que 57% da população de 2011.
Dessa forma, podemos afirmar com segurança e orgulho: ESTE É O MAIOR NÚMERO DE DEMANDA POR IMÓVEIS DESDE 2011!
Quanto mais controle da pandemia, maior a intenção de compras, no cenário dos juros mais baixos da história, do maior volume de saldo na poupança desde 1995, e das pessoas mais insatisfeitas com seus imóveis após ficarem 6 meses literalmente dentro de casa.
Vamos agora a uma leitura mais objetiva do Datastore Series mais recente:
A nível Brasil, todas as regiões apresentaram mais um pouco de crescimento nas intenções de compras de 12 e 24 meses.
A Região Sul segue liderando o mapa de demanda do Brasil, com a intenção de compras para 24 meses em 25,75 (aumento de 0,63% em relação ao mês anterior);
O gigante Sudeste tem aumento de mais 1% na intenção de compras para 24meses, saindo de 24% para 25%;
A Região Centro-Oeste é a região que mais apresenta aumento nas intenções de compra, subindo 1,61%, saindo de 23,64% e chegando a 25,25%, sendo a segunda região com maior intenção de compras para os próximos 24 meses;
A Região Nordeste subiu 0,71% nas intenções de compras para os próximos 24 meses, saindo de 23,29% e chegando agora a 24%.
A Região Norte foi o segundo maior crescimento nas intenções de compras para os próximos 24 meses, apresentando um aumento de 1,43% , que saiu de 20,07% para atuais 21,50%.
“Dados” começa com “D” de Datastore.
CEO e Fundador da Datastore; Autor do livro futurista “Meu Imóvel Meu Mundo”; Estatístico e Membro do CONRE/SP, Criador do algoritmo que já pesquisou 610 bilhões em VGV imobiliário.