A saturação do conteúdo digital

Cada vez mais as marcas estão apostando no marketing de conteúdo para se destacar da concorrência, valorizar mais a sua reputação, se relacionar com clientes e consequentemente gerar mais vendas.

Isso vale tanto para marcas corporativas como também para as marcas pessoais, já que os profissionais estão se conscientizando sobre a importância de se olhar como um negócio e ter mais visibilidade profissional.

Com a transformação digital, temos um consumidor muito mais informado, que adianta boa parte das etapas da jornada de compra do imóvel sem nem mesmo sair de casa. E quando sai, já chega ao plantão de vendas, mais consciente das suas opções, de como aquele imóvel pode atender as suas necessidades e com isso, o corretor de imóveis também precisou sair da zona de conforto e evoluir a sua forma de atendimento e de gerar valor ao cliente.

A pandemia impulsionou a produção e consumo de conteúdo digital, porém também já é possível notar a saturação de informação que estamos vivendo. Com a volta dos atendimentos e tarefas presenciais, acompanhar tudo o que estávamos absorvendo nos tempos exclusivos de home office virou missão impossível. E apesar da tentativa constante de querer manter todos os novos hábitos, surge uma estafa mental que aponta a única forma de conciliar esse novo normal de informação de forma saudável, focando nos poucos e bons.

A quantidade de informação disponível na internet impressiona e quando o cliente inicia a sua jornada de compra do imóvel, encontra inúmeros anúncios e conteúdos sobre o produto, mas será que é isso que o comprador está procurando? E se ele filtrasse o acesso somente a conteúdos que realmente entendessem a sua necessidade na busca de um novo imóvel, quantos ele iria encontrar?

A qualificação de conteúdo se mostra cada vez mais necessária e como peça chave para se diferenciar nessa selva da comunicação digital. Mas como ter qualidade e relevância de conteúdo?

 

1 – Estude o seu cliente

Para você criar um conteúdo de valor, você precisa entender as necessidades do seu cliente. Conhecer somente as dúvidas superficiais já não é mais suficiente, é preciso aprofundar essa análise e identificar o momento, os medos, objeções e sonhos desse potencial comprador.

Por isso, se fala tanto sobre segmentação no marketing, porque se já demanda tempo estudar somente um nicho do mercado, imagine se aprofundar em diversos segmentos e perfis de consumidor.

 

2 – Comunicação humana de verdade

Para gerar impacto relevante na comunicação, já não há mais espaço para robotização. O fator humanização de marca está além de dar voz e imagem humana a uma comunicação. Para ser efetiva, precisa ser de verdade, sustentar e praticar os valores, inclusive quando ninguém estiver vendo. Quando se tem uma comunicação centrada na transparência e real autenticidade, a conexão e fidelização do cliente acontece de forma genuína e eficaz.

 

3 – Saia da caixa

Não seja mais do mesmo. Ter outras referências além do seu mercado e área de atuação é um dos caminhos. É importante encontrar uma forma de criar conteúdo de forma diferente e criativa, porém também estar alinhada à sua essência como pessoa e profissional. Não é porque funcionou para o seu concorrente que vai funcionar para você.

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