Como tratamos num artigo anterior e num bate papo com o José Rocha Filho especialista e referência em bairros planejados no país um bairro e comunidade planejada deveriam absorver usos diferentes e complementares ao loteamento unifamiliar.
Nos loteamentos, geralmente com 1 ou 2 fases, os clientes compram um lote para construir suas residências, o produto normalmente é um lote padrão. No bairro planejado deveríamos ter uma diversidade maior de usos com oportunidades para serviços, incorporações residenciais verticais ou horizontais, por exemplo. Vamos “crescendo em escala” e complexidade até chegarmos nas comunidades planejadas, que agregam também o desenvolvimento da vida comunitária e sentimento de pertencimento ao lugar. Poderíamos criar um referencial: que é “quando você junta todos os ingredientes necessários para uma pequena e boa cidade”.
O empreendedor que deseja “sair da caixinha”, fazer algo realmente diferente, novo, primeiramente ele precisa entender a sua gleba, entender o que ele tem na mão. Muitas vezes uma gleba com uma área que não necessariamente é de uma grande escala naquela região pode ser destinada a um bairro planejado por exemplo, uma centralidade que pode atender ao entorno. Ser uma referência.
Outras vezes você começa uma etapa, é o pioneiro na região.
Essas obras levam mais tempo, deve-se levar em conta que esses projetos especiais de comunidades planejadas por exemplo, tem que ser pensada e projetada entendendo todo o processo, e que cada local tem sua dinâmica econômica própria, cada projeto é único e temos que prever por quanto tempo vai se levar para toda implantação e como funciona o mercado e a vocação da área estudada.
Escolher os melhores produtos dentro de todas as variáveis necessárias para esses empreendimentos mais complexos e ter uma equipe que tenha as habilidades necessárias para realização do que está sendo planejado.