Receber um convite da Coca-Cola foi um daqueles momentos que a gente não esquece. Ver o nome da marca que marcou gerações, estampado num e-mail que me chamava para conhecer de perto o mundo da Coca-Cola em Atlanta, foi algo que mexeu comigo.
Mais do que um convite, era um símbolo ,um reconhecimento, uma conexão emocional instantânea com uma história que eu, assim como milhões de pessoas, cresci admirando.
Atlanta, afinal, é a cidade onde tudo começou. Foi lá, em 1886, que John Pemberton criou a primeira fórmula da Coca-Cola, e desde então, a cidade se tornou o coração da marca. Hoje, o World of Coca-Cola é mais do que um museu , é o epicentro de uma experiência global que une passado, presente e futuro.
Ao receber o convite, percebi o quanto a Coca-Cola entende de encantamento e relacionamento com o público. A marca não me chamou apenas para ver sua história , ela me convidou para fazer parte dela. E isso, para quem vive e estuda marketing, é um verdadeiro case de ouro.
Poucas marcas no mundo conseguem transformar uma simples ação em um gesto de pertencimento. Quando a Coca-Cola criou latinhas personalizadas com nomes, ela não apenas vendeu milhões de unidades ,ela colocou o nome das pessoas dentro da sua história.
Esse mesmo sentimento de personalização estava no convite que recebi. Era mais do que uma visita: era um chamado para viver uma experiência pensada para mim.
Nada na Coca-Cola é feito de forma aleatória. Desde a cor vermelha até o design das fontes, tudo comunica emoção, energia e felicidade. Receber aquele convite me fez refletir: o encantamento é a ferramenta mais poderosa de marketing , e a Coca-Cola domina essa arte como poucas.
Cada detalhe é planejado para tocar o emocional antes do racional. E é aí que mora a força da marca.
Uma das atrações mais famosas do museu é o cofre que guarda a fórmula secreta da Coca-Cola. Mesmo sem estar lá ainda, o simples fato de saber que esse cofre existe já cria um ar de misticismo e exclusividade. É uma jogada de branding genial: o segredo virou parte da identidade da marca.
Não é sobre o conteúdo do cofre , é sobre o valor simbólico do que ele representa.
A Coca-Cola consegue algo raro: é uma marca centenária que continua moderna. Ela se adapta ao mundo, às gerações, às causas sociais, mas nunca perde sua essência. Isso é branding na sua forma mais pura: evoluir sem se desconectar das raízes.
Receber esse convite me fez pensar em como o marketing pode ser muito mais do que estratégia pode ser emoção, pertencimento e propósito.
A Coca-Cola me mostrou, mais uma vez, que não é apenas sobre vender um refrigerante, mas sobre criar momentos que ficam na memória.
E essa é, talvez, a maior lição de todas:
Marcas inesquecíveis não falam sobre o que fazem. Elas fazem você sentir o que elas acreditam.
Mais do que parece.
O que a Coca-Cola faz com emoções, o mercado imobiliário precisa fazer com experiências.
Quando alguém busca um imóvel, não está apenas comprando paredes , está buscando histórias, pertencimento, conforto e sonhos.
Assim como a Coca-Cola personaliza uma latinha para criar conexão, nós, no mercado imobiliário, precisamos personalizar jornadas: entender desejos, oferecer experiências autênticas e criar marcas que as pessoas confiem e se identifiquem.
No fim, o encantamento é o mesmo , muda apenas o produto.
Porque, seja um refrigerante ou uma casa, o que realmente vende é o sentimento de “isso é para mim”.

Nascida e criada na capital paulista, comecei na corretagem de imóveis após diversas experiências de atendimento na compra de imóveis e percebi um mercado de oportunidades, estimulando a superação de desafios que é meu maior combustível.
Certificada CIPS, uma das mais importantes certificações internacionais NAR – National Association of Realtors® EUA, foquei minha carreira em desenvolver e capacitar pessoas, utilizando os conceitos do mercado de luxo, empregados a todo e qualquer segmento do mercado imobiliário.