Nos últimos anos, tenho observado um movimento cada vez mais intenso de investidores voltando seus olhos para o Sul do Brasil — e não é por acaso. A região, conhecida pela qualidade de vida elevada, cidades organizadas e um perfil urbanístico diferenciado, tem se consolidado como um polo imobiliário estratégico, especialmente nos segmentos de alto padrão, segunda residência e investimentos com liquidez garantida.
Falar da Região Sul é falar de diversidade: do charme europeu de Gramado e Canela, passando pela força econômica de Joinville e Curitiba, até o crescimento acelerado de cidades litorâneas como Balneário Camboriú, Itapema, Florianópolis e Xangri-lá. Cada uma dessas cidades tem um comportamento imobiliário distinto, mas todas compartilham um mesmo vetor: valorização contínua e demanda qualificada.
Segundo dados da FipeZap, cidades da região Sul apresentaram crescimento médio acima de 12% nos preços de venda nos últimos 12 meses — acima da média nacional. E o que chama a atenção não é apenas a valorização, mas a solidez desse movimento, amparado por um público que está de fato comprando para viver, não apenas especular.
Além disso, a presença de compradores de outras regiões do Brasil, especialmente do Sudeste, impulsiona os empreendimentos de luxo e alto padrão. Investidores de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro veem na Região Sul uma oportunidade de diversificação de portfólio com ativos mais acessíveis e boa rentabilidade.
Não posso deixar de mencionar o impacto das cidades litorâneas. Balneário Camboriú, por exemplo, tem um dos metros quadrados mais valorizados do país (em algumas regiões ultrapassa R$ 15 mil/m²). E mesmo com preços tão elevados, o mercado continua aquecido. A explicação? A infraestrutura, o apelo internacional e os projetos icônicos de altíssimo padrão, como os arranha-céus residenciais, atraem um perfil de comprador exigente e, ao mesmo tempo, fiel ao estilo de vida local.
Cidades como Itapema, Porto Belo e Bombinhas seguem a mesma lógica — são menores, mas com crescimento urbano planejado e um modelo de valorização constante. É a famosa “esteira de crescimento” que nós, do mercado, sempre monitoramos.
Algo que sempre comento com meus parceiros e alunos é como o tripé urbanismo + segurança + educação influencia diretamente no valor percebido de um imóvel. E a Região Sul é referência nisso.
Cidades com altos índices de desenvolvimento humano, segurança pública eficiente e escolas de alto nível naturalmente atraem famílias e investidores. Um exemplo é Curitiba, com seus projetos urbanos premiados internacionalmente, e Caxias do Sul, que se destaca pela força econômica local.
Balneário Camboriú é hoje a cidade com mais obras acima de 50 andares na América Latina.
Itapema foi a cidade com maior valorização imobiliária em 2023, segundo o índice FipeZap.
O conceito de residência-branded (imóveis com marcas de hotelaria e luxo) já está sendo testado na região por grandes construtoras — uma tendência global chegando ao Brasil via litoral catarinense.
Joinville, maior cidade de SC, tem um dos mercados de loteamentos mais estáveis do Brasil, com taxas de inadimplência muito abaixo da média nacional.
Quando falamos em investir com inteligência, é fundamental olhar para onde o mercado está se consolidando de forma estruturada. E o Sul do Brasil entrega isso: segurança jurídica, público comprador ativo, projetos de qualidade e municípios com visão de longo prazo.
Como profissional do setor, posso afirmar: quem estuda o mercado do Sul não se surpreende com os resultados — mas quem ignora, pode perder grandes oportunidades.
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Nascida e criada na capital paulista, comecei na corretagem de imóveis após diversas experiências de atendimento na compra de imóveis e percebi um mercado de oportunidades, estimulando a superação de desafios que é meu maior combustível.
Certificada CIPS, uma das mais importantes certificações internacionais NAR – National Association of Realtors® EUA, foquei minha carreira em desenvolver e capacitar pessoas, utilizando os conceitos do mercado de luxo, empregados a todo e qualquer segmento do mercado imobiliário.