Em um cenário marcado por juros elevados e forte restrição no crédito bancário, incorporadoras imobiliárias estão encontrando no financiamento por tranches uma alternativa eficiente para viabilizar projetos com menor custo e mais controle financeiro. A estratégia consiste na liberação do capital de forma fracionada, de acordo com o andamento da obra — o que evita o pagamento de juros sobre valores que ainda não foram utilizados.
A prática, já consolidada em mercados mais maduros, tem ganhado tração no Brasil por meio de plataformas de financiamento coletivo estruturado, como a INCO Investimentos Coletivos, que já movimentou mais de R$900 milhões em captações.
“O sistema bancário tradicional ainda funciona com a lógica de liberar grandes montantes no início da operação, o que gera cobrança de juros sobre recursos ociosos. O modelo por tranches inverte essa lógica: o incorporador só começa a pagar quando realmente recebe o capital”, explica Leonardo Belisario, CEO da INCO, maior plataforma de investimentos coletivos do país.
Além da economia com juros, o modelo traz mais oportunidade para investidores e maior previsibilidade para quem está à frente dos projetos, uma vez que em tranches o valor é dividido em mais de uma captação na plataforma. “Há um alinhamento natural entre o cronograma físico-financeiro da obra e o uso dos recursos captados. Isso beneficia todos os envolvidos”, reforça Belisario.
Caso real: captação de R$ 11 milhões em menos de 2 minutos
Um dos exemplos mais recentes da eficácia do modelo foi um empreendimento imobiliário em Maragogi (AL). A operação total, estimada em R$70 milhões, foi estruturada em etapas. A primeira tranche, no valor de R$11 milhões, foi captada em impressionantes 1 minuto e 46 segundos, com a participação de mais de 4 mil investidores pessoa física.
Crédito bancário travado impulsiona o modelo
Com a taxa Selic ainda em 14,75% e exigências rígidas dos bancos, o acesso ao crédito tradicional se tornou mais caro, demorado e restrito. Diante desse contexto, soluções mais ágeis, como o financiamento estruturado com liberação por tranches, ganham protagonismo.
“Num momento em que o crédito bancário está caro, lento e seletivo, alternativas como essa podem ser a chave para destravar o setor imobiliário”, avalia o economista Rafael Puga, da consultoria ValorSetorial.
A tendência acompanha o movimento global de desintermediação financeira, no qual o mercado de capitais assume um papel mais ativo no financiamento de obras, substituindo parcialmente o papel dos bancos.
“Estamos diante de uma transformação no acesso ao funding. A INCO, por exemplo, conecta incorporadoras diretamente a uma ampla base de investidores, democratizando o financiamento e acelerando a realização de novos projetos”, finaliza o CEO.
Sobre a INCO
A INCO é uma fintech que democratiza o acesso a investimentos alternativos de alta rentabilidade. Permitindo que qualquer pessoa com a partir de R$500 invista em negócios de qualidade como projetos imobiliários, agronegócio, usinas solares, operações estruturadas e outros. O grande diferencial é que com a tecnologia da plataforma, os empreendedores conseguem levantar o capital necessário para desenvolver seus projetos em questão de minutos – e com milhares de investidores do Brasil inteiro.
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