O número de novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados na cidade de São Paulo registrou crescimento de 7% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com igual período de 2024. É o que aponta levantamento da Lello, um dos maiores grupos imobiliários do Brasil, responsável pela administração de 16 mil imóveis alugados. Já os novos contratos de locação de imóveis “não residenciais”, com finalidade comercial, tiveram crescimento de 53% nos dois primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Lello, no primeiro bimestre de 2024, houve aumento de 22% no número de novos contratos de locação residencial na capital paulista na comparação com igual período de 2023. Em relação aos imóveis não residenciais, os dois primeiros meses de 2024 registraram uma queda de 28% em relação ao mesmo período de 2023.
Ainda conforme o levantamento, os apartamentos responderam por 83% dos novos contratos de aluguel firmados em janeiro e fevereiro de 2025 e as casas por 17%.
“A preferência dos inquilinos foi por apartamentos de dois dormitórios, que representaram 48% das locações desse tipo de imóvel, e de um dormitório, que responderam por 27%. O mesmo padrão se verificou em relação às casas alugadas. As unidades com dois dormitórios responderam por 47% dos novos contratos de aluguel e as de um dormitório por 27%”, afirma Raphael Sylvester, diretor de Estratégia da Lello Imóveis.
Locação comercial
Em relação à locação “não residencial”, as salas e conjuntos comerciais representaram 48% dos novos contratos de aluguel desse tipo de imóvel no primeiro bimestre de 2025, enquanto os salões responderam por 15% e as casas comerciais por 13%. Já as lojas responderam por 11% dos novos negócios, as sobrelojas por 9% e os galpões e armazéns por 3%.
“Os salões comerciais foram os tipos de imóveis não residenciais com melhor desempenho no primeiro bimestre deste ano, registrando aumento de 133% no número de novos contratos em relação a igual período de 2024. Já o número de novas locações de salas e conjuntos comerciais subiu 91% nos dois meses iniciais de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado”, afirma Raphael Sylvester.
Segundo o executivo da Lello, no geral o mercado de locação de imóveis, residencial e não residencial, vem performando bem neste início de ano. Mas ainda é cedo para saber como será 2025, uma vez que fatores macroeconômicos podem influenciar o setor. Por isso, é fundamental continuar monitorando a evolução do cenário e do mercado, para ajustar as estratégias e aproveitar as oportunidades conforme elas surgem.