Novos modelos de moradia: a tendência do flex living e coliving no mercado imobiliário em 2025

O mercado imobiliário está passando por uma revolução silenciosa, mas profunda. Em 2025, um dos movimentos mais significativos é a consolidação de novos modelos de moradia, especialmente o Flex Living e o Coliving. Estes formatos estão reformulando não apenas o modo como projetamos espaços, mas também como pensamos sobre viver, conviver e investir em imóveis.

 

O que é Flex Living?

O Flex Living é um conceito que propõe moradias versáteis, com layouts que se adaptam ao estilo de vida dos moradores. São ambientes projetados para assumir várias funções: home office, sala de estar, quarto de hóspedes e até espaços de lazer integrados. É uma resposta direta às mudanças no comportamento social, como o crescimento do trabalho remoto, a vida urbana em apartamentos compactos e a busca por praticidade.

Na prática, o Flex Living exige uma arquitetura mais inteligente, com mobiliário modular, divisórias retráteis, soluções multifuncionais e, muitas vezes, infraestrutura pronta para adaptações futuras. Para o investidor imobiliário, isso representa um diferencial competitivo que pode aumentar significativamente a liquidez e o valor de mercado de um imóvel.

 

O conceito de Coliving

O Coliving, por sua vez, é uma evolução dos modelos de república, mas com mais estrutura, design e serviços embutidos. Trata-se de um modelo de moradia compartilhada, onde os residentes têm quartos privativos, mas dividem áreas comuns como cozinha, lavanderia, sala de estar e até escritórios.

O foco está na experiência comunitária e no custo-benefício, sendo muito atrativo para jovens profissionais, estudantes, nómades digitais e pessoas que valorizam praticidade e conexão humana. Para os arquitetos e urbanistas, esse formato demanda projetos bem resolvidos em termos de circulação, privacidade e convivência, além de atender às exigências legais de habitabilidade.

 

Oportunidade para Arquitetos e Investidores

Esses modelos de moradia estão se tornando mais populares não apenas por serem inovadores, mas por atenderem demandas reais da sociedade atual: economia compartilhada, mobilidade, flexibilidade e sustentabilidade. O mercado imobiliário, ao incorporar essas tendências, ganha dinamismo e cria oportunidades para desenvolvedores visionários e profissionais da arquitetura que desejam sair do convencional.

Projetar pensando em usos flexíveis é um diferencial que valoriza o empreendimento e amplia seu público-alvo. Já o Coliving permite rentabilizar melhor um terreno ou edificação, com alta densidade de ocupação sem renunciar a conforto e experiência.

A arquitetura do futuro imediato é aquela que entende que os modos de morar estão mudando. Flex Living e Coliving não são apenas modismos, mas soluções urbanas para um mundo mais conectado, dinâmico e colaborativo. Para quem atua no mercado imobiliário, conhecer e aplicar esses modelos é estar um passo à frente.

 

CONHEÇA MAIS SOBRE A AUTORA DESTE DE POST:

Bruna Copetti

Arquiteta e Urbanista, pós-graduada e Especialista em Estudos de Viabilidades para Reformas e Empreendimentos Imobiliários.

Sócia no escritório de arquitetura Kaus_Copetti, uma empresa especializada em serviços de arquitetura, com foco na aprovação de projetos, regularização de imóveis, house flipping e estudo de viabilidade para empreendimentos.

@arq.brunacopetti | @kaus_copetti

contato@kausecopetti.com.br

 

 

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