No filme Até o Último Homem, há uma cena que ecoa na alma de quem assiste.
Os soldados hesitam em avançar sem Desmond Doss.
Não é só a ausência de um companheiro. É a falta de alguém essencial.
Doss não era apenas mais um soldado — ele era o coração do grupo, a força silenciosa que mantinha todos de pé.
Aquele tipo de pessoa que, quando não está, nada parece funcionar direito.
Essa ideia de ser indispensável transcende os campos de batalha.
Ela se aplica à vida, ao trabalho, às relações — e, especialmente, ao mercado imobiliário.
Imagine ser tão importante no que faz que sua ausência paralise o progresso.
Parece ousado? Talvez. Mas é totalmente possível.
E é exatamente o que a história de Roberto, um corretor de imóveis comum com uma atitude incomum, nos ensina.
Roberto via o mercado de outro jeito.
Enquanto muitos corriam atrás de comissões, ele corria atrás de propósitos.
Para ele, cada cliente era um universo. Cada chave entregue, o início de um novo capítulo.
Até que um dia, Clara, uma jovem mãe com o olhar cansado e esperançoso, entrou na imobiliária.
Ela precisava de um lar para a família — mas sua filha, Ana, de 8 anos, tinha mobilidade reduzida.
Clara já tinha batido em muitas portas. E o que encontrou?
Desatenção. Soluções “fáceis”. Indiferença travestida de praticidade.
Mas Roberto não viu uma cliente difícil.
Viu uma missão.
E prometeu: “Eu vou encontrar a casa perfeita para vocês. Custe o que custar.”
O que veio a seguir foi uma maratona silenciosa.
Roberto vasculhou o mercado, revisitava imóveis descartados, ligava para construtores, arquitetos, proprietários, colegas.
Ele não buscava uma casa — buscava um sonho.
Madrugadas em claro. Planilhas, anotações, visitas.
E a cada imóvel, ele imaginava Ana brincando no quintal, Clara cozinhando, a família rindo na sala.
A diferença?
Roberto não estava apenas vendendo.
Ele estava entregando significado.
E, finalmente, o dia chegou.
Uma casa adaptada, iluminada, com energia de recomeço.
Quando Clara entrou, chorou.
“Eu não teria conseguido sem você”, disse ela.
E Roberto respondeu, com a humildade dos grandes:
“Essa vitória é de vocês. Eu só fiz o que precisava ser feito.”
Naquele dia, Roberto entendeu o que é ser indispensável.
Não porque ninguém mais pudesse vender um imóvel — mas porque ninguém teria feito do mesmo jeito.
Assim como os soldados não avançavam sem Doss, Clara não teria encontrado seu lar sem Roberto.
Ser indispensável não tem nada a ver com status, crachá ou poder.
Tem a ver com propósito, empatia e comprometimento real.
Com colocar o coração no que se faz, até o ponto de que, se você não estiver, as coisas simplesmente não fluem.
Quem deixaria de avançar se você não estivesse presente?
Quem sentiria sua falta — não por educação, mas por necessidade?
Ser importante ao ponto de não irem sem você é mais do que um objetivo profissional. É um legado.
É fazer parte da história das pessoas.
É acender luzes onde só havia escuridão.
No fim, a grandeza não está em ser lembrado — está em ser imprescindível no caminho de alguém.
E essa é a verdadeira vitória de quem decide viver com propósito.
Mentor e Palestrante no Mercado Imobiliário
CEO da Imobiliária Girando a Chave, referência em Maringá/PR;
Idealizador do OPA Oficial – Organização de Profissionais de Alta Performance;
Mentor no mercado imobiliário e criador do curso “Qualificação para o Mercado Imobiliário”;
Palestrante motivacional com foco em vendas, mentalidade e performance;
Coaching formado pelo Instituto I.B.C.;
Especialista no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV);
Atua no setor desde 2016 e já contribuiu com a realização do sonho da casa própria para mais de 200 famílias.