O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (6) a decisão de elevar a taxa Selic em 0,5 p.p, totalizando 11,25%. Após a reunião, o sócio-gestor de investimentos imobiliários da MAG Investimentos, Tomaz de Gouvêa, apresenta sua análise sobre o teor do comunicado e o reflexo das movimentações internacionais nas expectativas até o fim do ano para o segmento imobiliário, diante do cenário de impacto do resultado das eleições americanas com a vitória de Donald Trump e às vésperas da decisão do Fed, agendada para esta quinta (7).
“A alta de 0,50%. da Selic foi em linha com as expectativas do mercado e já estava precificada nos ativos. Daqui para frente, o que pode afetar negativamente o mercado imobiliário é se o desajuste da política fiscal brasileira, somado a um cenário mais inflacionário advindo da eleição norte-americana, resultarem em um ciclo maior e mais prolongado de aperto dos juros locais.
O mercado imobiliário é particularmente sensível à taxa de juros, dada sua forte dependência de crédito e a natureza de longo prazo dos investimentos no setor. Com o aumento do custo do crédito e um ambiente mais inflacionário, os efeitos são duplamente prejudiciais na demanda por imóveis: por um lado, encarecem o valor dos imóveis devido ao aumento no custo de produção e, por outro, reduzem a capacidade de financiamento dos compradores, que enfrentam parcelas mais elevadas,” comenta Tomaz de Gouvêa, gestor de investimentos imobiliários da MAG Investimentos.
Sobre a MAG Investimentos
A MAG Investimentos é uma gestora de recursos independente com mais de 10 anos de atuação no Brasil. Criada em 2013 visando administrar os recursos do Grupo MAG, a companhia, atualmente, entrega soluções em investimentos para todos os perfis de investidores. Com R$16 bilhões em ativos sob gestão, a asset disponibiliza a seus clientes, investimentos por meio de fundos abertos, exclusivos, fundos offshore, fundos imobiliários e carteiras administradas. As soluções da gestora são destinadas a clientes institucionais (como fundos de pensão e RPPS), corporate, plataformas digitais e distribuidores (como bancos e multi-family offices).