Por Flávia Pinheiros
“Os indicadores de outubro confirmam uma nova fase do mercado imobiliário: menos volume e mais consistência, com destaque para a gestão eficiente e o olhar patrimonial nas decisões de investimento.”
Outubro trouxe sinais de reconfiguração no mercado imobiliário brasileiro. A leve redução dos juros, a queda no estoque de imóveis novos e o aumento no ritmo de vendas indicam que o setor entra em uma fase mais seletiva, orientada por planejamento, estratégia e gestão de qualidade.
De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a oferta de imóveis novos segue menor, com tempo médio de escoamento da oferta final para o segmento popular em torno de 6,5 meses no 1º trimestre de 2025. A pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Deloitte, apontou que o mercado residencial enfrentou custos elevados de construção, mas manteve estabilidade na procura e nas vendas no mesmo período. Já a Poder360 destacou que foram 186.547 unidades lançadas entre janeiro e junho de 2025, recorde histórico da série da CBIC.
Esses dados evidenciam um amadurecimento na forma como o patrimônio é compreendido e gerido. O mercado, antes impulsionado por volume e oportunidade, passa a valorizar constância, eficiência e propósito.
O ciclo de expansão dá lugar a um momento de consolidação. O comprador se mostra mais criterioso, as famílias buscam previsibilidade e os investidores procuram segurança jurídica aliada à rentabilidade sustentável.
Nesse cenário, a boa gestão patrimonial torna-se o ponto de inflexão. Imóveis bem administrados, com contratos claros e documentação organizada, tendem a preservar valor mesmo diante das variações econômicas.
A profissionalização da administração de bens é hoje um diferencial competitivo. Ela marca a transição de uma lógica puramente transacional para uma abordagem estratégica — na qual a tomada de decisão é guiada por planejamento, e não por impulso.
A metodologia Conexão Patrimonial™ representa essa nova forma de enxergar o mercado: técnica e humana ao mesmo tempo.
Mais do que acompanhar tendências, é preciso compreender o impacto que cada decisão tem sobre o patrimônio, a sucessão e as relações familiares. Cada imóvel carrega uma história, e é no equilíbrio entre valor financeiro e significado pessoal que se constrói um legado sólido.
O movimento observado em outubro reforça esse princípio. Famílias e empresas que se organizam antes, revisam contratos e formalizam estratégias patrimoniais estão à frente. A previsibilidade jurídica e a gestão profissional não são apenas garantias de segurança, são instrumentos de preservação de identidade e continuidade.
Com o cenário econômico se estabilizando, o mercado deve manter o ritmo de reorganização até o fim do ano. O foco tende a recair sobre imóveis de qualidade, locações híbridas e modelos de gestão baseados em governança e tecnologia.
É tempo de revisar estratégias, estruturar processos e compreender que o verdadeiro valor de um patrimônio está na forma como ele é cuidado.
A retrospectiva de outubro confirma que o mercado imobiliário brasileiro amadurece na mesma medida em que cresce a consciência sobre o papel do patrimônio.
Mais do que acompanhar indicadores, é essencial interpretar o que eles significam na prática: a transição de um mercado de transações para um mercado de propósito.Organizar antes continua sendo a decisão mais inteligente e o caminho mais seguro para quem entende que patrimônio é, antes de tudo, uma construção de gerações.

Quem vê resultados, nem sempre conhece a história.
Sou Flávia Pinheiros Costa, formada em Direito há 23 anos. Pós-graduada em Direito Imobiliário, Sistêmico, Contratual, Canônico e de Família. Atualmente, curso Inteligência Artificial para Advogados e sou mestranda em Mediação de Conflitos.
Mas o que realmente me move são pessoas.
Escutar histórias.
Ajudar a construir acordos.
Trazer clareza onde antes havia conflito.
E fazer do Direito uma ponte — não um muro.
Minha trajetória é marcada pela escuta ativa, pela conexão humana e pela busca constante por soluções que respeitem a lei e as relações.
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E, acima de tudo, sou alguém que acredita que ética, escuta e evolução diária são inegociáveis.
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