Para controlar a inflação no Brasil, utiliza-se um instrumento chamado SELIC, mais conhecido como “Taxa Selic” ou taxa básica de juros. Após a ata do Banco Central conjecturando que a inflação continuará alta, o mercado financeiro antecipa que a taxa Selic aumentará para 12,25% até o final deste ano, sendo que estimativa era de 11,75%.
Com a alta do índice de preços e as oscilações fiscais, a alta de juros se manterão, devido a inflação que deve ficar acima do esperado em 2022.
Com o aumento da taxa Selic, estima-se que ao menos 3 milhões de famílias não conseguirão comprar a tão sonhada casa própria, devido a juros mais altos e consequente impacto no financiamento imobiliário encarecendo as taxas praticadas neste negócio.
Os especialistas entendem que, apesar das taxas mais elevadas, estas não causarão maiores estragos na concessão de crédito, mas possivelmente ocorra a redução no volume de financiamentos imobiliários em 2022.
Apesar desse quadro instalado, acredita-se que o financiamento alcançará seu recorde em relação ao ano anterior, estimado em R$260 Bilhões, enquanto que em 2021 foi de R$255 Bilhões, ou seja, é possível manter-se otimista!
Sabe-se que a pandemia afetou o jeito e o lugar de trabalhar, as empresas perceberam que o home office é possível, e por conta disso, mantiveram o trabalho em casa encerrando suas atividades ou mantendo em atividade híbrida, deixando vários prédios comerciais desocupados.
Evidente que o mercado imobiliário, assim como outros, precisará se reinventar, como já vem se reinventando, e o corretor de imóveis precisará estar empenhado em atender e entender a necessidade do seu cliente ainda mais, buscando soluções principalmente nas negociações e forma de pagamento.
Escrito em coautoria com Valéria Assis e Roberta Collar
Referências:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/02/09/selic-financiamento-imobiliario.htm
https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/alta-dois-digitos-financiamento-imobiliario
https://www.melhortaxa.com.br/entenda-o-credito/como-a-taxa-selic-2022-pode-influenciar-o-mercado-imobiliario