Hoje, 11 de setembro, é uma data que ficou marcada na história, da qual tiramos muitas lições. Mas hoje eu queria chamar atenção pra apenas uma:
E o que eu, Sharleine, entendo com essa frase, é que quando você chega a uma determinada posição de valor, poder e importância, você se estrutura pra lidar com outras pessoas, problemas, países, de estrutura equivalente. Determinando que são os maiores como você que possuem a capacidade de opor resistência, concorrência ou ameaça.
Porém, a tragédia do 11 de Setembro nos ensinou, que uma superpotência como os EUA, não estava preparada pra um grupo pequeno, que chegou silencioso, porém muito bem comprometidos com a missão. E assim, a fizeram com eficiência, deixando a todos indefesos, sem saber de onde vinha o “golpe”.
A Grande potência econômica, bélica e influenciadora, ficou totalmente desnorteada e impotente diante daquela cena
inesquecível. O exército americano, não haviam precisado invadir favelas ou cidades como as do Iraque e do Afeganistão, com ruas estreitas. Eles tiveram que aprender a usar armamentos e táticas diferentes. Ficou claro para eles que a supremacia tecnológica e numérica não é suficiente para ganhar uma guerra.
Pegando a estrada do 11 de Setembro, também comemoramos hoje o aniversário de 30 anos do Código de defesa do consumidor, em meio a uma das maiores crises em saúde pública que a humanidade já viveu, a pandemia do novo Coronavírus – Covid-19.
O mundo, cheio de grandes gênios, intelectuais, superpotências, viu-se tomado por uma crise que afetou vários setores da sociedade. E o causador da crise foi um vírus, microscópico, até então existente em tão tão distante, mas que em poucos meses devastou o Planeta.
E esse momento delicado tem exigido muito diálogo e negociação entre consumidores e fornecedores, visando o equilíbrio das relações de consumo, tendo em vista as diferenças e particularidades nos contratos de prestação de serviço.
Notou-se que o consumidor em muitos casos ficou equiparado ao fornecedor em vulnerabilidade, em um momento crítico, ser maior provou que, não significa estar mais preparado, protegido ou garantido.
Tudo isso passou a exigir da legislação consumerista mudanças significativas para a nova realidade em que a sociedade vive. O Direito se move assim, se adaptando à evolução da vida em sociedade, do novo, do inesperado.
E finalmente, o Corretor de Imóveis pode aprender com maestria, se for observador e sagaz, que nem sempre a maior Imobiliária ou o corretor mais famoso, são sinônimos de maiores vendas. Porque a vulnerabilidade dos grandes, chega quando fica muito difícil manter o nível de qualidade do serviço com os clientes. O relacionamento pode ficar prejudicado pela falta de tempo, de cuidado, de personalização no atendimento.
E é nesse exato momento, que o Corretor ainda em desenvolvimento, encontra a sua grande oportunidade de derrubar uma superpotência, de atrair a clientela insatisfeita e carente de um atendimento único, singular.
Conclusão, não importa o seu tamanho, mas sim estar preparado pra lidar, agir e reagir de forma eficaz com diferentes ambientes e pessoas. No fim, o mais forte é o que melhor se adapta.