O questionamento é intrigante. O que se nota é que quando há a morte das pessoas que eram os proprietários, os herdeiros, as vezes, tem um comportamento diferente dos proprietários em relação ao imóvel. O mato toma conta a conservação do imóvel não é feita, enfim uma série de itens referentes a conservação interferem no valor do imóvel. Sem contar o fato de quererem os herdeiros transformar logo, aquele patrimônio em dinheiro. Muitas vezes são diversos os herdeiros e um imóvel só. Pouco restará para cada um. Por isso o mau trato do imóvel a falta de conservação e o baixo valor, até preço vil, são colocados no bem. O processo de avaliação funciona da seguinte forma. A avaliação é feita com vista a leitura de mercado. O mercado é que vai dizer quanto vale um imóvel. Da média das amostras trabalha-se uma variação que vai de 0.80 a 1.20 da média. ou seja, 20% a menos e 20% a mais do valor da média. O que se situar fora destes limites são amostras descartáveis. É impossível que você tenha só amostras oriundas de venda barata de imóvel. Mas podemos dizer que o imóvel mal cuidado interfere na avaliação dos imóveis lindeiros. Certa vez na praia de Garobapa-SC estava a venda uma casa com dois pisos, quatro quartos, no alto de um morro, com uma excepcional vista. Não conseguia propostas. O terreno ao lado pertencia a uma herança. Ou seja, estavam ultimando o inventário. Quando tem diversos herdeiros nenhum assume a conservação do bem. A condição daquele terreno influía na venda do imóvel ao lado. Tanto que limpado o terreno o imóvel foi imediatamente vendido. Costuma-se dizer que quando o imóvel não vende é preço o problema dele. Mas, quando o vizinho é mal cuidado ele interfere no imóvel. Por isso a resposta com relação a interferência no valor do imóvel são os fatos que aqui buscamos relatar.