Quando falamos sobre economia, às vezes parece que estamos falando outra língua. Mas não precisa ser assim. Vamos explicar de forma simples o que é o Copom, o que é a Selic, por que isso mexe com o mercado imobiliário e como, mesmo em um cenário de juros altos, o setor continua sendo uma das formas mais seguras e rentáveis de investir no Brasil.
O Copom é o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Ele é como um “coração” que bombeia os ritmos da economia. De tempos em tempos, esse comitê se reúne para decidir o valor da taxa Selic, que é a taxa básica de juros do país.
A Selic funciona como um termômetro: se a inflação (aumento dos preços) está alta, o Copom aumenta a Selic para esfriar a economia. Quando a inflação está baixa, eles podem reduzir a taxa para estimular os investimentos e o consumo.
Ontem, o Copom elevou a Selic para 15% ao ano, a maior taxa desde 2006. Isso acontece porque a inflação ainda está acima da meta (está em torno de 5,3% nos últimos 12 meses).
Na prática, quando a Selic sobe:
Mas ao mesmo tempo, essa é uma janela estratégica para identificar boas oportunidades no setor imobiliário.
Apesar dos juros altos, o mercado imobiliário brasileiro se mostra resiliente e continua sendo uma opção de investimento segura, com potencial de valorização e proteção contra inflação. Historicamente, os ativos imobiliários mantêm seu valor e, em muitos casos, se valorizam mesmo em cenários de incerteza.
Além disso, muitos investidores vêem nos imóveis uma forma concreta de aplicar recursos, especialmente em momentos em que a renda fixa está muito volátil ou sujeita à tributação.
Imóveis em leilão
Aumentou a oferta de imóveis em leilão com preços atrativos. Para quem tem capital ou acesso a um bom financiamento, é uma excelente chance de adquirir imóveis com descontos de até 50%.
Negociação com construtoras
Construtoras estão mais abertas a negociar condições especiais, parcelamentos diretos ou aceitar propostas diferenciadas. O poder de barganha do comprador aumentou.
Imóveis de alto padrão e luxo
Esse segmento segue forte, com foco em compradores que não dependem de financiamento. Para investidores, é um nicho com menor risco de desvalorização e alto potencial de retorno.
Fundos Imobiliários (FIIs)
Com cotas acessíveis e rendimentos mensais, os FIIs são uma forma inteligente de expor-se ao mercado imobiliário, com liquidez e sem precisar comprar um imóvel direto. Alguns fundos continuam rendendo acima da Selic.
Mercado de locação aquecido
Com mais gente postergando a compra da casa própria, o mercado de aluguéis segue aquecido. Investidores que compram para alugar estão encontrando boa demanda e retornos consistentes.
Todo ciclo de alta de juros é seguido por um de baixa. E quem compra ou investe agora, bem posicionado, pode ter ganhos expressivos com a valorização dos ativos quando a Selic voltar a cair.
Investir em imóveis neste momento pode significar estar pronto para lucrar mais à frente, tanto com valorização quanto com renda.
Copom aumentou a Selic para 15% para conter a inflação;
Financiamentos ficam mais caros, mas surgem novas oportunidades;
Leilões, negociações diretas, aluguéis e FIIs ganham força;
O mercado segue robusto e atrativo para quem pensa no médio e longo prazo.
A hora é de planejamento estratégico, não de medo. O mercado imobiliário continua sendo um dos pilares da economia brasileira e, mesmo em tempos de juros altos, oferece caminhos seguros e rentáveis para quem quer construir patrimônio com inteligência.
Nascida e criada na capital paulista, comecei na corretagem de imóveis após diversas experiências de atendimento na compra de imóveis e percebi um mercado de oportunidades, estimulando a superação de desafios que é meu maior combustível.
Certificada CIPS, uma das mais importantes certificações internacionais NAR – National Association of Realtors® EUA, foquei minha carreira em desenvolver e capacitar pessoas, utilizando os conceitos do mercado de luxo, empregados a todo e qualquer segmento do mercado imobiliário.