“Com emoção ou sem emoção?” – Essa pergunta, que talvez você já tenha escutado antes de um passeio de buggy pelas dunas do litoral nordestino, por exemplo, já se tornou tema de treinamentos para gestores e executivos que lidam com situações estressantes.
Você pode até responder que prefere que seja “sem emoção”, mas a pessoa que constrói impérios, deixa um legado e faz história passou por várias emoções. Em alguns momentos, ansiedade; em outros, estresse, raiva, medo, angústia, decepções, frustrações… e poderíamos listar aqui inúmeras outras, porque a emoção faz parte do trajeto no rumo do sucesso, assim como faz parte da vida, desde o nascimento até a morte. Existe parto sem emoção? E a partida de alguém? E o namoro, o casamento, a primeira palavra de uma criança, o primeiro emprego, o primeiro grande desafio conquistado?
Emoções felizes ou sofridas, de vitórias ou de perdas, alegres ou aflitivas, gloriosas ou pavorosas, a vida é assim. Cheia de altos e baixos, como uma gigantesca montanha-russa. Não interessa quantas vezes você vai cair e sim quantas vezes vai levantar e prosseguir.
Cada um reage de um jeito às emoções, que são provocadas por algum acontecimento ou sentimento. Uma pessoa pode ter todas as facilidades materiais e saúde física, mas vive amargurada, para baixo, enquanto outra enfrenta as maiores batalhas e se sente feliz.
Saber administrar as emoções é importante para uma vida emocionalmente saudável. A pessoa com inteligência emocional, quando percebe que está numa emoção negativa, procura virar o jogo rapidamente e sair desse estado. Enquanto outros se entregam, como se o sofrimento fosse uma zona de conforto. Muitos curtem a “sofrência” e ficam pensando só no passado. Outros sofrem por antecipação, inventando infelicidades no futuro.
Ou você administra a emoção e se levanta, ou fica um bom tempo deprimido, sem empreender, sem pisar no campo, sem buscar novas vitórias que seria capaz de conseguir.
É preciso entender e interpretar as emoções, para conseguir administrá-las. Esta é uma habilidade extremamente necessária na caminhada para o sucesso, que você pode aprender.
O “por que” vem sempre antes, mas é assim que a maioria das pessoas costuma reagir diante de uma notícia ruim. Enquanto você está buscando só o por que, você fica revoltado, não aceita, luta contra. É difícil sair desse estado emocional. “Por que fui demitido? Por que eu? Por que de novo comigo? Eu sou azarado, as pessoas me perseguem…” – um festival de lamúrias, justificativas e… acomodação.
Quando você sai do “por que” e se pergunta “para que”, o mesmo acontecimento da demissão pode ser visto como um trampolim, uma oportunidade de encarar desafios muito mais promissores.
“Para que você foi demitido?” – a pergunta poderia ser essa. E a resposta? Para provocar transpiração, iniciativa, para tirar você do círculo vicioso da inércia. “Mas eu trabalhava lá há quase trinta anos!” Será que foi assim mesmo? Ou será que no primeiro ano você aprendeu um monte de coisas e depois ficou repetindo aquilo, ano após ano?
Agora vai ter oportunidade de fazer coisas novas e de conquistar o sucesso, se você realmente quiser. Sabendo gerenciar sua emoção, você também saberá lidar muito melhor com a emoção das outras pessoas.
Como um gestor no caminho do sucesso, você precisa fazer as emoções atuarem positivamente para o seu propósito. Com alguém indeciso, por exemplo, é preciso gerenciar essa indecisão a seu favor. Tem que entrar em sintonia com a pessoa para direcionar as emoções da melhor forma possível.