Seja egoísta para se tornar generoso

Com certeza você já passou por uma situação onde a tênue linha da dúvida, entre ajudar o próximo e se proteger surgiu em sua cabeça.

Sempre nos colocamos em situações, às vezes, até com parentes e amigos próximos onde nos vemos “obrigados” a ajudar o próximo.

O instinto humano de “estender a mão” sempre fala mais alto.

Mas sabem o que é pior do que dizer “não”? É dizer “sim” e depois ser “passado para trás”.

Quem já não ouviu aquela velha história onde você “emprestou” um imóvel para alguém morar e aquela pessoa se tornou verdadeiro dono daquele imóvel posteriormente, por meio de uma ação de usucapião?

Pois é, infelizmente isso é uma realidade.

Devemos sempre sermos solidários ao próximo, mas é imperioso olharmos primeiro para as nossas necessidades.

“Seja egoísta para se tornar generoso”, tal frase nunca fez tanto sentido.

Quando estamos passageiros em um avião, antes da decolagem as instruções dos tripulantes são: “Em caso de despressurização, máscaras cairão, coloque-as primeiro em você e após, auxilie a pessoa ao seu lado”.

Tal premissa também existe no dia a dia.

É comum passarmos por dificuldades financeiras. Às vezes, tais obstáculos financeiros levam pessoas a pedirem auxílio a outras, inclusive para fins de moradia.

É aí que muitas vezes, com o intuito de ajudar alguém, acabamos por prejudicando a nós mesmos.

Pois é, as pessoas não são confiáveis, diria Nietzsche.

Porém, discordando do crítico do século XIX, diria que as pessoas são confiáveis, porém, sempre na vida, circunstâncias que, muitas vezes, não foram geradas por nossos atos, fazem as pessoas tomarem atitudes que não tomariam em uma situação comum.

Assim, a ideia é: Quer Ajudar? AJUDE, um ato de caridade sempre nos faz bem, nos aproxima de nossa espiritualidade e nos faz sentir auxiliando o próximo, porém, para sempre buscar um resguardo onde você, sua família e seu patrimônio estarão seguros, a confecção de um contrato sempre é uma boa maneira de garantir segurança e poder ajudar o próximo.

O Comodato é um exemplo desse tipo de contrato, que, nada mais nada menos é, do que o empréstimo a alguém de alguma coisa não fungível de forma gratuita e que deve ser restituída em um tempo convencionado entre as partes.

Dessa forma, deixando tudo de maneira clara, todas as partes ficam seguras quanto as suas intenções.

 

CONHEÇA MAIS SOBRE O AUTOR DE DESTE POST:

Kamel Salman

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS;

Especialista em Direito e Negócios Empresariais, com ênfase em Títulos de Crédito e Recuperação Judicial e Falências, pela UNIDERP;

Especialista em Direito e Processo do Trabalho com ênfase em defesa empresarial, pela LFG/Anhanguera;

Especialista em Direito e Negócios Imobiliários, pela FMP;

Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais, com área de concentração em Gestão e Negócios Empresariais pelo Instituto Acadêmico de Estudos e Pesquisas Pertencer;

Advogado, Corretor de Imóveis, Empresário, Palestrante;

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