A palavra ode, que titula este artigo, origina-se do termo grego odés. Significa canto. Geralmente, um poema sublime para ser cantado. Na morfologia da língua portuguesa, ode define composição poética lírica, composta de estrofes simétricas. Bons exemplos são os hinos-símbolos de países, estados e cidades. Pois bem! Nesta semana, de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Maringá, Paraná, realizamos as últimas Sessões Plenárias do ano do Cofeci e do Creci-PR. Juntos, os dois eventos simbolizaram a união que caracteriza o Sistema Cofeci-Creci.
A primeira cidade a dedicar um monumento ao trabalho do Corretor de Imóveis foi Brasília, DF. A segunda foi Londrina, PR. O terceiro totem que consagra nosso labor foi erigido na belíssima cidade de Maringá, PR, em agosto de 1988, na Praça Raposo Tavares, onde ficava a antiga estação rodoviária. Para gáudio de todos nós, embora desgastado pelo tempo e sem o a figura do colibri, que simboliza o Corretor de Imóveis, o totem ainda está lá. O pássaro em bronze desapareceu! Várias outras cidades brasileiras também já têm seus monumentos.
A consagração maringaense cala fundo em meu coração, porque naquela cidade eu vivi toda a minha infância, até os 15 anos de idade. O evento me oportunizou relembrar alguns dos meus mais memoráveis momentos. Começamos com a reunião da diretoria do Cofeci. Em seguida, inauguramos a nova, belíssima e bem estruturada delegacia do Creci-PR, em sede própria. Depois, seguimos para a Câmara Municipal da cidade. Lá, eu seria homenageado com o honroso título de Cidadão Honorário de Maringá, por proposta do vereador Willian Gentil.
Meu nome fora indicado por meu amigo Cláudio Sandri, Corretor de Imóveis, ainda antes da pandemia do Coronavírus. Aprovado por unanimidade pelos vereadores maringaenses, a outorga do título ficaria dormitando à espera de um bom momento para efetivá-la. Este veio com a realização das Sessões Plenárias do Creci e do Cofeci. O Plenário da Câmara estava completamente lotado. Fato inédito em eventos da mesma natureza. Além de meus pares do Cofeci e do Creci-PR, muitos empresários, parentes e amigos que ainda hoje cultivo na cidade.
Na ocasião, fui homenageado também pela delegacia local do Sindimóveis. No meu discurso, relatei vários momentos de minha infância em Maringá: a licença para trabalhar aos 13 anos obtida junto ao Juiz da Comarca; minha primeira experiência como líder, na fábrica de sapatos Ferlucci; como, aos sete anos, eu ajudava minha mãe; a maquete da Igreja Matriz de São José, que tive a honra de construir aos 12 anos de idade; o tratamento dentário que consegui de graça com o Dr. José Carlos Rosa. Enfim, foram diversos relatos que enterneceram a todos.
Para completar, um agradável jantar por adesão e a doação de valor correspondente para duas instituições de acolhimento infantil. No dia seguinte, Sessões Plenárias do Cofeci e do Creci-PR. Em ambas, entre um e outro momento de tensão, muita produtividade, com o cumprimento total das pautas técnicas, depois de um dia inteiro de trabalho. A ode ficou por conta do Hino a Maringá, cantado ao final Sessão na Câmara Municipal, e da música Maringá, depois da Sessão do Cofeci, em decorrência da qual Maringá ficou conhecida como Cidade Canção!