Belo Horizonte registra maior alta nos preços de lançamentos imobiliários no segundo trimestre de 2025

O aumento foi de 12,12%, bastante superior à média nacional de 3%, impulsionado pelo segmento de luxo

 

Os preços dos lançamentos imobiliários mantiveram ritmo de alta consistente durante o segundo trimestre do ano. De acordo com a edição mais recente do Índice de Lançamentos Imobiliários, desenvolvido pelo Grupo OLX por meio de sua fonte de inteligência imobiliária, o DataZAP, as regiões monitoradas apresentaram valorização média de 3%, superando o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que teve alta de 1,53%.

Belo Horizonte registrou o maior aumento no último trimestre, com alta de 12,12% no valor do metro quadrado, atingindo R$ 14.743/m². Porto Alegre (4,95%) e Goiânia (3,47%) também superaram a média nacional. O preço mediano dos lançamentos no período foi de R$ 12.352/m², com a capital gaúcha despontando como o metro quadrado mais elevado, a R$ 15.205/m².

“O mercado imobiliário de Belo Horizonte vem se destacando por uma combinação de fatores estratégicos como localização, oferta qualificada e demanda por imóveis de alto padrão. Nesse cenário, o segmento de luxo foi o principal impulsionador da valorização de preços na capital mineira, com alta de 17,26% nos últimos 12 meses. Além disso, nos últimos anos houve mudança no tamanho das famílias e elevação na renda per capita, o que estimula a demanda por imóveis de luxo. No geral, o desempenho dos lançamentos reflete a confiança de incorporadoras, a maturidade do mercado local e o desejo dos consumidores”, comenta Taiane Martins, Gerente de Inteligência de Mercado no Grupo OLX.

Em São Paulo, que lançou mais de 121 mil unidades nos últimos 12 meses, a valorização no trimestre foi de 2,56%, com preço médio de R$ 13.019/m². O crescimento no acumulado do ano foi impulsionado, principalmente, pelos segmentos de médio-alto padrão, com alta de 7,70%, e pelo econômico, com crescimento de 4,56%.

No comparativo anual, os preços dos lançamentos imobiliários apresentaram valorização de 13,84%, superando novamente o INCC, que cresceu 7,33% no mesmo intervalo. Entretanto, cidades como Fortaleza, Campinas e Florianópolis, enfrentaram desvalorização, com variações de -6,23%, -12,92% e -25,23% respectivamente. Em contrapartida, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, destacaram-se com as maiores altas: 37,22%, 36,95% e 22,75%.

O índice analisa três categorias diferentes de imóveis: Econômico, Médio-Alto Padrão e Luxo. No Médio-Alto Padrão, Florianópolis teve o maior crescimento, com 44,44%. Já nos segmentos Econômico e Luxo, a capital fluminense se sobressaiu, com altas de 25,27% e 38,64%, respectivamente.

 

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