O corretor influenciador que esqueceu de vender

Marketing sem vendas: o erro mais caro do corretor moderno

A nova geração de corretores digitais

Nos últimos anos, o corretor de imóveis ganhou novas funções.

Virou editor de vídeo, roteirista, gestor de tráfego, social media e, muitas vezes, um personagem dentro das redes sociais.

O marketing digital imobiliário chegou prometendo liberdade, leads automáticos e uma vitrine aberta 24 horas por dia.

E, de fato, trouxe oportunidades.

Mas junto com elas veio uma confusão perigosa: a de achar que visibilidade é sinônimo de resultado.

Porque não é.

 

Engajamento não paga boleto

É fácil se encantar com os números: visualizações, curtidas, seguidores, impressões.

Mas quando o corretor começa a buscar aprovação digital em vez de conversão real, ele se desconecta do que realmente sustenta o negócio: relacionamento e fechamento.

O marketing digital para corretores é uma vitrine.

Mas de nada adianta uma vitrine bem montada se o vendedor não sabe atender quem entra pela porta.

E é isso que tem acontecido com frequência:

Corretores que dominam o Instagram, mas travam na hora de conduzir uma conversa de venda.

 

O problema não é o marketing. É o desequilíbrio.

O marketing é essencial.

É ele quem amplia o alcance, constrói autoridade e abre portas.

Mas ele não substitui o básico: entender de gente, de timing e de decisão. Hoje, muitos profissionais estudam sobre algoritmo, tráfego e copywriting,

mas nunca estudaram sobre objeção, negociação ou comportamento do comprador. Estão mais preocupados em gerar leads do que em gerar confiança.

E é aí que a conta não fecha.

 

Quem vende não é o post. É a postura.

O que faz o cliente confiar não é o filtro do reel, é o tom da voz na ligação.

Não é a legenda inspiradora, é a segurança com que o corretor apresenta uma proposta.

As redes sociais são uma ferramenta poderosa — mas nenhuma ferramenta substitui a credibilidade.

O corretor que usa o marketing como ponte, e não como palco, sempre vai sair na frente.

 

O equilíbrio é o jogo

O futuro do corretor não está em escolher entre marketing ou vendas. Está em entender que o marketing aproxima e a venda conecta.

Um sem o outro é esforço desperdiçado.

O corretor de alta performance é aquele que domina os dois mundos: sabe aparecer, mas principalmente, sabe convencer.

Porque no fim das contas, não é sobre ser o corretor mais seguido da cidade.

É sobre ser o mais lembrado quando alguém decidir comprar.

 

CONHEÇA MAIS SOBRE O AUTOR DESTE POST

Edgard Lagrotta

Administrador de Empresas com MBA em Gestão de Negócios e Pessoas. Cientista do Marketing certificado pela V4 Company.

Profissional com 20 anos de experiência nas áreas de marketing e vendas, com atuação nos segmentos de bebidas, automotivo, marketing digital e mercado imobiliário. Ao longo da carreira, desenvolveu e implementou estratégias comerciais, posicionamento de marca e projetos de crescimento voltados para performance e gestão de equipes multidisciplinares.

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