O que a aprovação da revisão do Plano Diretor Estratégico muda para o consumidor do “Minha Casa, Minha Vida”?

EPH Incorporadora prevê lançamento de 4 mil unidades habitacionais até o fim do ano, e 10 mil para 2024, com VGV de mais R$ 3 bilhões

 

A Câmara dos Vereadores da capital paulista aprovou, no dia 26.06, a revisão do Plano Diretor Estratégico do Município – projeto de lei (PL) 127/2023. O Plano Diretor é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento urbano da cidade.

O projeto, aprovado na última semana, tem como objetivo tornar a cidade mais adensada, favorecendo o crescimento dela nas redondezas dos eixos de transporte, de forma a tentar evitar deslocamentos gigantescos que produzem congestionamentos igualmente gigantescos, o que causa prejuízos enormes à economia e à qualidade de vida dos paulistanos. A política de adensamento se materializou no Plano Diretor em medidas como revisões das delimitações no número de vagas de garagem e no tamanho dos prédios nas imediações de estações de transporte público.

Uma das mudanças foi a ampliação de 600 para 700 metros a distância do eixo de transporte para construção de prédios mais altos. Apesar da pouca diferença, essa mudança pode ter forte impacto em lugares que antes eram de preservação. Seguindo essa mesma lógica, a permissão para construir prédios altos próximos a pontos de ônibus também aumentou de 300 para 400 metros de distância. Permitir prédios maiores, com mais unidades residenciais e mais vagas de garagem tem um reflexo grande em outras questões, a exemplo no trânsito de bairros que, com suas vias mais estreitas, não estão preparados para receberem mais carros.

Segundo Valdomiro Garrah, Diretor Comercial e maior especialista do segmento imobiliário econômico e popular no pais de um dos braços imobiliários da EPH Incorporadora, empresa focada no segmento econômico e especializada em produtos que atendem as demandas do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”, é um grande ganho para o mercado das incorporadoras e para o mercado imobiliário no geral.

“Para a EPH Incorporadora, que atua no mercado de SP e tem a maioria dos lançamentos próximos às estações de transportes públicos, essa revisão muda bastante coisa. A maioria dos empreendimentos que a EPH tem para lançar são próximos de metrô, corredor de ônibus ou estação de trem. Então isso impacta automaticamente nos nossos produtos. É um grande ganho, na realidade, para as construtoras, pro mercado imobiliário”, afirma Valdomiro Garrah.

A revisão do plano diretor traz benefícios não só para a cidade e para as incorporadoras, mas, também, para os consumidores das faixas 2 e 3 do Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Conseguimos oferecer mais oportunidades nas regiões próximas às estações de trem, metrô e aos corredores de ônibus. Nessas regiões, alguns produtos precisam ser de interesse social. Logo, a decisão beneficia diretamente os clientes do MCMV, pois conseguem habitar os grandes centros, regiões melhores, mais centrais e com maior mobilidade urbana”, completa Garrah.

CONHEÇA MAIS SOBRE O AUTOR DESTE POST:

Valdomiro Garrah é Diretor Comercial de um dos braços imobiliários da EPH Incorporadora. Foi vencedor do prêmio Top Imobiliário de 2018, celebrado pelo jornal Estado de São Paulo referente às maiores vendedoras do estado, e é um dos maiores nomes do Brasil quando se fala do segmento imobiliário econômico e popular.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress