Quando ouvimos a palavra segurança em relação a um imóvel, o que vem a nossa mente de imediato?
Câmeras de monitoramento, propriedades cercadas por muros e algumas por cercas elétricas, bairros mais seguros com policiamento, alarmes e dentre outros dispositivos de segurança.
Pois bem. Nós, seres humanos, temos necessidades básicas que buscamos por vezes inconscientemente. Você já ouvir falar da pirâmide de Maslow?
Ela classifica a nossa busca, por etapas, que se seguidas conforme esta pirâmide alcançaríamos a auto-realização.
Mas o que isto tem de correlação com a segurança em imóveis?
Segurança, vem seguida das necessidades fisiológicas, ou seja, a segunda na base da pirâmide que são 5 etapas. Curiosidade veja link https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/portal-da-estrategia/artigos-gestao-estrategica/a-hierarquia-de-necessidades-de-maslow
Ao considerarmos o item segurança presente num imóvel, ele vai além de dispositivos, envolvendo outros fatores como padrão construtivo e conservação do imóvel.
Veja esta situação:
Presenciei um fato que causou um grande prejuízo psicológico de uma família. A casa em que moravam havia infiltrações que fizeram com que o gesso que revestia o teto da sala desabasse por inteiro minutos após as crianças saírem da sala onde brincavam. Na busca de outro imóvel, observavam toda e qualquer situação construtiva dos imóveis (sua conservação), estavam em busca de segurança. Sim! E isto não ocorre somente com pessoas que já vivenciaram situações de risco em imóveis.
Imóveis não conservados, com parte elétrica danificada (risco de incêndios), rachaduras em maior grau (problemas estruturais) acionam no nosso inconsciente: situação de risco, perigo, falta de segurança.
A desvalorização de um imóvel com problemas estruturais e construtivos ocorre devido aos gastos previstos para reformas (quando possíveis) e inclusive pelo fator segurança porque impactará na habitabilidade deste imóvel e também na decisão de compra.