Vida útil do imóvel: a conservação como potencial de valorização

Partimos da seguinte premissa: “Tudo o que existe tem prazo de validade ou durabilidade. O que fará com que este prazo se estenda dependerá do cuidado e da conservação a que nele se aplica”.

A preocupação de muitos proprietários e potenciais compradores de imóveis antigos, consideraremos antigo idade de construção a partir de 15 anos, é: Qual seria a vida útil deste bem? Vale o investimento?

Precisamos conscientizar os proprietários de quanto a conservação, a manutenção do seu imóvel é importante para estender a vida útil e ainda garantir que o imóvel seja valorizado. Sim, valorizado! O valor aplicado nos gastos com manutenções periódicas e adequações, reformas importantes, na maioria dos casos é menor do que o percentual de valorização do imóvel.

A NBR 14.653-1, norma importante e guia para Perícia de Avaliação de Imóveis, define vida útil como “prazo de utilização funcional de um bem”.

O aspecto funcional e a durabilidade giram em torno da conservação. Instalações elétricas, hidráulicas, revestimentos cerâmicos, louças e metais não são eternamente duráveis além da mudança constante das necessidades humanas, gostos e tendências. Com o tempo precisamos fazer mudanças e adequações, são investimentos importantes para vida útil e principalmente para manter este imóvel atrativo ao mercado e potencializar a sua valorização.

Lembre-se: o valor aplicado nos gastos de manutenção e conservação do imóvel pode ser a garantia de ganhos futuros maiores do que a desvalorização provável pela falta de interesse, em alguns casos infelizmente pelo desleixo. O zelo do proprietário é fundamental para a durabilidade do imóvel e em condomínios isto é ainda mais importante.