Em meio aos desafios do mercado imobiliário, é comum nos depararmos com situações inesperadas que demandam soluções rápidas e eficientes. Uma delas é quando o vendedor de um imóvel simplesmente desaparece, se nega a assinar escritura pública ou vêm a falecer, após a conclusão da compra.
Se você já passou por isso ou está enfrentando esse problema, saiba que existe uma saída: a adjudicação compulsória.
Entendendo melhor a Adjudicação Compulsória
A adjudicação compulsória é um recurso legal que permite a transferência da propriedade de um imóvel para o comprador, quando o vendedor se encontra impossibilitado de realizar essa transferência voluntariamente. Isso pode ocorrer por diversas razões, como o desaparecimento do vendedor, sua recusa injustificada em proceder com a transferência, ou até mesmo seu falecimento.
Regulamentação da Adjudicação Compulsória Extrajudicial
Com o objetivo de trazer mais clareza e eficácia ao processo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou o Provimento 150 em setembro de 2023, regulamentando a adjudicação compulsória extrajudicial no país. Essa regulamentação facilitou bastante a vida de quem precisa regularizar a propriedade de um imóvel nessas condições.
Documentação necessária para iniciar a Adjudicação Compulsória
Para iniciar o procedimento de adjudicação compulsória, é essencial reunir uma série de documentos que comprovem a legitimidade e o cumprimento das formalidades legais. Os principais documentos necessários são:
Quem Pode Solicitar a Adjudicação Compulsória?
A adjudicação compulsória é um processo fundamental no direito imobiliário, garantindo a transferência de propriedade quando uma das partes não cumpre com suas obrigações contratuais. Mas quem exatamente tem o direito de solicitar esse procedimento? Vamos esclarecer!
1) Direito do Promitente Vendedor e Comprador
Ambos os lados de um contrato de promessa de compra e venda possuem legitimidade para iniciar a adjudicação compulsória. Isso significa que tanto o promitente comprador quanto o promitente vendedor podem recorrer ao processo judicial ou extrajudicial se houver recusa ou descumprimento de contrato pela outra parte.
2) Legitimados para solicitação
De acordo com o artigo 216-B, § 1º, da Lei 6.015/73, os seguintes indivíduos têm o direito de iniciar o processo de adjudicação compulsória:
É importante ressaltar que todos os legitimados precisam estar representados por um advogado especializado, mesmo nos casos de adjudicação compulsória extrajudicial. A presença de um profissional capacitado assegura que todo o processo seja conduzido conforme a legislação vigente e protege os direitos das partes envolvidas.
Vantagens da Adjudicação Compulsória
A adjudicação compulsória oferece diversas vantagens para os compradores, tais como:
Conclusão: Invista na Regularização do Seu Imóvel com Segurança e Tranquilidade
Em um mercado imobiliário cada vez mais dinâmico e desafiador, a adjudicação compulsória surge como uma ferramenta essencial para garantir a regularização e segurança dos imóveis.
Com a regulamentação estabelecida pelo CNJ, esse processo se tornou mais acessível e eficiente, oferecendo uma solução eficaz para situações complexas como a ausência do vendedor.
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Advogada, especialista em Direito Imobiliário, expert na Regularização de Imóveis
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